quinta-feira, 17 de outubro de 2019

O Zé Ruela e a democratização da idiotice

Imagem: https://br.depositphotos.com



Se a situação da cidade não muda, a culpa não reside apenas nos escolhidos para gerir ou fiscalizar. Há um exército de pessoas, os Zé Ruelas, que trabalham incessantemente para que isso não mude. Eles atuam na disseminação de ideias e pensamentos fúteis, partem de maiorais e se resumem em idiotas úteis que prestam um desserviço ao se pronunciar.

Na atual movimentação dissimulada das pré-candidaturas, muitos são os Zé Ruelas e é muito fácil identifica-los. Esse personagem tem opinião para qualquer assunto, não demonstra pudor ao citar feito papagaio tudo o que a imprensa noticia e se prende, vez por outra, em determinados alvos, para demonstrar seu extremo senso de idiotice, travestida de opinião isenta e irretocável.

São incapazes de interpretar uma simples frase, que dirá um texto, mas são extremamente eficazes em vociferar a quem lhes der ouvidos - e sempre haverá público para isso – que este ou aquele político não o representa ou que o tal não é digno de nos representar. Esquecem-se de que os cargos eletivos são preenchidos por escolhidos pela multidão, em um jogo onde ganha quem enrolar melhor. Ruins ou péssimos, são escolhidos democraticamente, a despeito da tosca interpretação de um Zé Ruela.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Só pensam naquilo...


Imagem: http://www.blogdofabossi.com.br

Bons tempos aqueles, quando as únicas prévias de que se ouvia falar eram as carnavalescas. Agora todos querem tirar uma lasquinha da popularidade e tal qual pavão orgulhoso, se exibir para a plebe.

Com a realização da eleição para escolha de postulantes aos cargos de conselheiro tutelar municipal, uma realidade aflorou, a prévia das eleições municipais de 2020. Por onde se andava, lá estavam os candidatos, com não poderia deixar de ser, mas... ao redor destes, alguns insuspeitos “amigos” apoiadores, sempre tão solícitos e amáveis.

A antecipação das eleições fica escandalosamente exposta quando se vê o empenho com que os amigos dos candidatos se lançaram à campanha. Todo esforço para mostrar à população que tem influência para eleger qualquer um que lhe convenha, onde achar melhor.

A conta chegará ano que vem, quando os papéis se inverterem e os amigos serão os candidatos, esperando o retorno e gratidão em forma de votos. Até as famigeradas correntes ideológicas deram o ar da graça na escolha dos conselheiros. Havia para todos os gostos: de esquerda, direita, religiosos, oportunistas, enfim... uma prévia do cenário dantesco que se aproxima.

E tenho dito!