sábado, 5 de fevereiro de 2022

Coleta seletiva

Imagem: https://www.larplasticos.com.br


Entre as modernidades implantadas na ilha da fantasia, agora temos a coleta seletiva de lixo. Sim! Após anos de especulações, promessas, cobranças e mudança de assunto, finalmente a coleta seletiva foi implantada nestas terras esquecidas.

É bem verdade que não se trata da separação em vasilhames separados para papel, vidro, plásticos, metal, orgânicos e não recicláveis. A seletividade se dá na escolha do que levar e de quem.

Dia desses, deixei o lixo no local para recolhimento, como de praxe, acomodado em sacola plástica e - suprema heresia - coloquei ao lado uma telha quebrada. Sim, uma telha quebrada, acreditando que seria recolhida juntamente com o restante, como já presenciei em outros locais. Mas, para surpresa minha, após o veículo passar recolhendo, percebi que não levaram uma telha quebrada. Ficaria menos indignado, pois dizem que se recolhe somente lixo doméstico, se não presenciasse esse mesmo tipo de material sendo recolhido em endereços diversos, de pessoas, digamos assim, favorecidas financeiramente. Para estes vale até se mudar o itinerário e atrapalhar o trânsito, porém em meu caso, tive que recolher “meu” lixo inconveniente. O futuro chegou. Somente as práticas ordinárias permaneceram.

E tenho dito!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Tudo não passa de barulho!

Imagem: https://twitter.com/aimeuouvidooo

Na ilha da fantasia, onde o transito é controlado nas festividades, depois, salve-se-quem-puder um problema é mais persistente que a “nova onda” da pandemia: o desenfreado tráfego de veículos de propagandas volantes.

Poucas coisas irritam mais que ser despertado aos domingos antes das sete da manhã por um barulho infernal de algum ofertando algo que não desejado. Pouco me importa se o sacolão da fulana ou o supermercado de sicrano vendem tudo a preço de banana. Domingo é dia de descanso, mas a fiscalização não fiscaliza. Além da concorrência desleal com outros comércios, pois a maioria dos anunciantes não utilizamos domingos como dia útil, desta forma quem o faz, utiliza má fé.

Temos legislação farta que abrange a situação, mas sem agentes aplicadores da lei, ela não passa de um amontado de letras, prosopopeia flácida para acalentar bovinos.

Nestas terras sem lei, basta possuir um veículo e uma caixa de som para se dizer locutor, comunicador e profissional de marketing e passar a incomodar a população. Não bastasse o barulho, os veículos em velocidade de tartaruga não trafegam pelos lados das ruas, precisam se deslocar sempre pelo meio da rua, para atrapalhar o já infernal transito local, como se precisasse disso para se atormentar os transeuntes. Mas não há quem perceba, não há agentes, não há regras, embora haja leis. Menos fantasias, mais ação.

E tenho dito!