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No momento vem à baila a sensação de paraíso, onde tudo corre bem, sem maiores preocupações a não ser a doce previsão do debalde às custas do erário. Às favas o trabalho desonroso, viva a balbúrdia e o ócio remunerado!
A turba iludida com promessas de ganhos sem trabalho passam os dias a aguardar o início do período glorioso, entregues ao ócio e bajulação. Mal entendem que o tal almoço grátis não existe e que as vantagens temporárias apenas os cegam para outras realidades.
Deslumbrados com a possibilidade de receber dividendos com o esforço hercúleo de passar algum tempo na fila de estabelecimentos bancários, a turba abre mão da capacidade crítica e passa a fazer parte da massa que nada produz, apenas suga de outros, por absoluota incapacidade de conjecturar pensamentos. Ao largo de tudo isso, a turma que articula o espetáculo se mantém atenta a tudo, com um projeto de poder para alguns e as migalhas para a massa famélica de favores.
E assim caminha a humanidade, aos trancos e barrancos. Fecham os olhos apara aberrações que se avizinham, desde que haja pão e circo, futebol, cerveja e picanha.
O paraíso nunca esteve tão próximo. A parvalhice, também!
E tenho dito!