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Uma olhada nos livros de História e lá na Grécia antiga encontramos uma classe cheia de privilégios, que nada fizeram para merecer, mas podem ser percebidos nos mais elevados níveis da sociedade. Na atualidade também temos os bem-nascidos, que de igual forma, nada fizeram para estar onde se encontram, mas apenas lá estão por um suposto “merecimento” que não abrange a todos os cidadãos.
É fácil reconhecer um bem-nascido em nosso meio. Estão sempre rodeando alguém que idolatram para receber proteção, assumem os melhores cargos, embora na maioria das vezes sem o mínimo de compromisso ou zelo, apenas estão lá por ser seu lugar, dizem. As únicas competências que possuem são o dna, no caso dos mais puros e outros que galgam posições apenas por entrosamentos subservientes ou simplesmente por reconhecimento pelo esforço para a manutenção do establishment, embora não passem de simples sacolejadores de bandeiras partidárias.
E assim se confirma a teoria da História cícilica, tão bem descrita por Eugene O’neill em sua frase “Não há presente ou futuro – apenas o passado, a acontecer de novo e de novo”.
E tenho dito!
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