segunda-feira, 17 de maio de 2021

E chegou ao fim a pandemia que assombrou o mundo...

Bom... ao menos aqui, na terra das oportunidades, que tem os braços abertos pra selfie oficial.

Semana passada um evento realizado no afluente do rio que serve de avenida, no centro da cidade chamou a atenção (!!) da população. Centenas de pessoas aglomeradas em torno de uma festa improvisada no meio da via, devidamente autorizada e solenemente ignorada por parte da fiscalização.

Imagem: Autoria desconhecida.

Após repercussão nas redes sociais (como sempre) e na TV, passou-se a cobrar responsabilidades e quem tinha, tratou de se esquivar. O fato é que este não foi o primeiro evento e nem o último. A diferença é que desta vez não foi às escondidas e sim no, como diz o - cof-cof - imparcial “no principal centro da cidade”, às escâncaras. Licença para funcionar? Teve. Fiscalização pelo fiel cumprimento das normas sanitárias? Ããã... sabe como é: fim de semana, cidade grande e equipe pequena...

E assim caminha a humanidade. Quando há crescimento nos casos de covid na cidade é praxe, usual e legal culpar o governo fascista que não compra vacinas, etc, etc e etc. Cumprir regras é servir aos interesses de ditadores.

E quanto ao resto da população que se resguarda de participação em tais eventos e outras aglomerações? Servem apenas para criar reservas de saúde para que foliões gastem em mais eventos a exemplo deste que “assombrou” a cidade? O que torna estes bon vivants inimputáveis? Quais restrições haverá ou que providências serão tomadas para que tal fato não se repita? Ou devemos simplesmente continuar a pedir orações pelos enfermos multiplicados pelas aglomerações?

E tenho dito!

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