terça-feira, 27 de julho de 2021

Ecos urbanos

A cidade retorna às atividades comerciais após as restrições do ano passado. Tudo bem, se não fosse a chatice infernal do barulho dos veículos de propaganda volante, que infestam a cidade. Qualquer um que queira emprestar “um tostão da sua voz” se acha no direito de importunar os outros. Para isso não é preciso mais que uma caixa de som, que pode ser fixada em carros, motos, reboques, no próprio som automotivo...

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Imagem: https://afolhatorres.com.br/

Alheios aos direitos de outros, estes veículos se lançam em suas labutas nos mais diversos dias e horários. Das 6:30 da manhã já é possível ser incomodado por propagandas malfeitas, descabidas e insignificantes, além de ilegais, como aos domingos. Existe legislação própria sobre o tema, regulando horários das propagandas volantes, registrando os veículos e determinando vários aspectos desse tormento, como o volume utilizado, que não precisa incomodar meia cidade, se vai atazanar as pessoas rua a rua.

Ao largo de tudo, se percebe que não há regramento mínimo que seja e ninguém a cobrar a regularidade nesta prestação de serviços. Há secretarias que poderiam agir neste sentido, pois figuram entres suas atribuições a fiscalização de tal classe profissional. Ou a lei do silêncio vale apenas para as eleições? Impostos também são anistiados pela total ausência de fiscalização, restando à população apenas o incomodo de ser aviltado por propagandas malfeitas, com a ridícula interação entre locutor e população, levando um espetáculo de horrores às ruas da cidade.

E tenho dito!


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