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Parcialmente superada a inércia inicial no combate
à pandemia que assusta a todos, eis que vem a reação - única e possível - para
resolver a situação em Cocal City: vigiar o cidadão em suas particularidades e
punir aos que insistem em descumprir decreto municipal de quase estado de
sítio.
Em tempos de pandemia, autoridades recomendam e
parte da população não atende às indicações para uso de máscara, diminuição da circulação
pelas ruas, aglomerações de pessoas, funcionamento de comércios e outras mais. Tendo
em vista que mesmo com a publicação dos “decretos para inglês ver”, se observa
o descumprimento parcial dos termos recomendados e, desta forma, para sanar
estes atos de desobediência, foi estabelecido que poderá ser multado quem continuar a descumprir a matéria, do cidadão
ao proprietário de estabelecimentos comerciais.
Chegamos a esse ponto após o total despreparo na condução
inicial de medidas de proteção no município, quando se via (vê?) diversos
exemplos de falhas na proteção à população na parte que lhe cabe, como a
exemplo de outros municípios, na instalação de barreiras sanitárias preparadas
para cumprir funções pré-estabelecidas pertinentes à situação e não apenas
posar para fotos.
Em resumo cabe à população obedecer às regras impostas
pelo município, com sanções pecuniárias que superam aos desejados R$600,00 da
ajuda emergencial do governo federal, mas ao município que não se mostrou
preparado para conduzir ações de enfrentamento, não foi dispensada a atenção
(vigiar) e sequer se cogitam ações de acompanhamento e controle (punir).
E tenho dito!
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