segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
Enfim, o fim!
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
A indiferença do cidadão eleitor
Imagem: http://julirossi.blogspot.com/ |
Depois de passado o tumulto do período
eleitoral me vem à mente o resultado das urnas e o impacto no cotidiano do cidadão
local.
Excetuando-se aqueles diretamente
ligados à política e os que vivem dela, de alguma forma, o restante da população
reagiu como sempre: uma convulsão de alegrias pela mudança ou tristeza pela derrota
sofrida, porém, na média, o cidadão que vive do próprio suor não se mostra
muito afetado pela política, quem quer que sejam os eleitos.
Se para alguns a súbita mudança impacta
nos contracheques, para a maioria da população esta foi apenas mais uma etapa
da vida. Para estes, pouco importa se no governo vindouro a cidade será
transformada ou se permanece atolada na mesmice, nas discussões de trânsito,
nas buraqueiras ou falta de obras. Parcela significativa da sociedade
permanecerá na letargia, aceitando a tudo sem questionar. No máximo, umas
palavras de revolta nas redes sociais ou no rádio resolvem para estes incautos cidadãos,
em alguns casos prevalece a nova máxima: se num prestar, nóis tira!
Indiferentes aos atos políticos,
por desilusão ou desinteresse, esses cidadãos são literalmente abarcados pela
frase de Platão: “não há nada de errado com aqueles que não gostam de política.
Simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. E os que gostam, o fazem
por algo que foge ao interesse público, na maioria das vezes. Uma rápida olhada
nos resultados da última eleição e se verá que, de novo, só temos nomes. O desinteresse
pela política gera péssimos eleitores e a tática do imediatismo, de se
aproveitar apenas de benesses no período eleitoral causa efeitos futuros
incomensuráveis. A falta de acompanhamento dos atos políticos é fundamental
para permanecermos no atraso cultural, estrutural e tantas outras áreas da vida
em sociedade.
E tenho dito!
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
A sorte está lançada
Imagem: https://www.opetroleo.com.br/ |
A frase teria sido dita por um pensativo general Júlio César às margens do rubicão, antes de se lançar até Roma, onde foi aclamado imperador. Desde então a frase passou a significar decisão tomada de forma irreversível, com resultados incertos.
De igual modo a frase define no momento em que temos o poder de decidir quem, entre os nomes propostos, conduzirá o destino do município pelos próximos 4 anos ou... até que a justiça decida o contrário, provocada pelo esperneante derrotado.
Por meses a fio, a população foi exposta às propostas dos candidatos, extenuantemente. Após meses de preparação é chegada a hora de testar as ideias lançadas. Se no período pós-eleição tudo for cumprido já são outros quinhentos.
Se por um lado a pandemia afastou os candidatos de nossas casas, por outro os inseriu com mais força nas redes sociais, nos privando assim do desfrute de uma seara ainda pouco explorada e livre desse infortúnio.
No domingo muitas ilusões serão desfeitas e outras
postergadas, mas o melhor ficará para o início do ano, quando as promessas
idílicas darão lugar
À realidade de um município que pouco faz para gerar rendas, vivendo basicamente de passar o pires nas demais instâncias de governo.
Mas... reclamações já não adiantarão. O que tinha de ser feito já foi: a sorte está lançada.
E tenho dito!
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Panoramas centenários - III
Partindo destas premissas básicas
e pensando cada vez mais na população, foi iniciado em Esperantina um projeto de
construção de academias pelos bairros da cidade. Embora algumas tenham sido concluídas
a passo de tartaruga, outras, como esta da imagem que ilustra a matéria, aguardam conclusão
há meses.
Imagens de arquivo. |
Para que esta em questão fosse construída, parte de uma escola da rede municipal foi sacrificada. Quando se precisar ampliar as dependências da escola não haverá mais espaço, pois este foi tomado por uma academia pessimamente localizada, em área que sofre com o excesso de água proveniente de outros bairros e que inunda constantemente os arredores do local. Pensando bem, pegaria bem uma piscina olímpica no local. Água não falta.
Por falta de um Plano Diretor, a
cidade cresce desordenadamente desde sua fundação, com as mesmas ruelas em que
os vaqueiros utilizavam no pastoreio do gado sendo usadas como vias urbanas,
estreitas, com poucas e irregulares calçadas, vez por outra transformadas em
extensão das prateleiras dos comércios.
E tenho dito!
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Panoramas centenários - II
Imagem: Anel viário/Genilson Castro© |
O anel viário da cidade de Esperantina, que veio como alternativa
para melhorar o trânsito ao desviar o tráfego do centro da cidade, se
transforma em lixão a céu aberto.
Visto como avanço urbanístico ao
ser entregue à população, o anel viário, além da função de via normal de fluxo
de veículos, se converteu em local para práticas esportivas, como caminhadas e
ciclismo e ultimamente como depósito de lixo, das mais variadas espécies: lixo doméstico,
material de demolição, aparelhos eletrônicos, animais mortos... não há gestão ou
argumento que vença a ignorância deliberada e gratuita.
A população que tudo cobra do
poder público mostra sua cara ao depositar lixo nas bordas da pista. Incautos
já incendiaram o lixo, com grande risco do fogo se propagar pela mata no
entorno, extremamente seca neste período do ano. Depois, o legal é culpar o
governo que não protege o meio ambiente.
Tudo isso acontecendo em local
amplamente conhecido, de grande trânsito e nada sendo feito. Não se combate a
causa, tampouco os efeitos. E assim a cidade centenária segue, aguardando o dia
em que será protegida, zelada e desenvolvida para o bem-estar de todos e não
apenas em frases e vídeos lindinhos nas redes sociais.
E tenho dito!
terça-feira, 29 de setembro de 2020
Panoramas centenários - I
Praça Lages Rebelo/Arquivo pessoal. |
A mesma praça...
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
O centenário de Esperantina
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
A cidade dividida
Imagem: Genilson Castro/Arquivo do Blog. |
A cena é inusitada. A cidade, que
sempre almejou título de importância na região, de repente, se tornou alvo de
disputa de quem faz mais, ou quem atrapalha mais pela simpatia dos elei...digo,
cidadãos.
Assistimos diariamente nas mídias
sociais a disputa “pra mostrar trabalho”, que dividiu a cidade e as obras nela
feitas em obras do deputado e obras da prefeitura. Um faz e o outro também. Só
faltou combinar o que fazer. Nesta disputa sobra asfalto e falta o essencial, como
o saneamento que seria básico.
Estamos em pleno período da seca,
que seria propício para a realização de obras importantes como as
galerias da avenida Petrônio Portela. Obra de grande porte, porem invisível aos
olhos dos eleitores depois de pronta, deveria ser a prioridade dos
digladiadores, obra que mudaria um triste cenário anual, amplamente divulgado
nas redes sociais e imprensa. Uma vergonha sem igual.
Enquanto os contendores se
esforçam em assumir a paternidade de obras, o cidadão assiste abismado e se
pergunta se os dois lados não deveriam lutar pela cidade por inteiro e não a
dividir para conquistar aos poucos, por áreas específicas.
Não demora e o inverno chega, com
suas chuvas intensas, avenida novamente alagada e as novas ruas asfaltadas sem
ligação umas com as outras, pois são “filhas de pais separados”.
E tenho dito!
sexta-feira, 31 de julho de 2020
A pandemia e o comércio local
Imagem: https://forumimobiliario.com.br/ |
Com todas as restrições impostas
à circulação de pessoas pelas ruas, o famoso Fique em Casa, as compras
inevitáveis ficariam disponíveis pela internet e, como aqui não há lojas com páginas
na rede, se recomendava as compras por redes sociais, uma em especial, por ser
mais popular.
Como os fretes nacionais subiram extraordinariamente,
ficamos com a opção das lojas locais, que teriam se adaptado à nova realidade e
tentavam se livrar da choradeira das vendas fracas e outros chiliques. Tudo bem.
A realidade se mostrou diferente,
tentei por inúmeras vezes comprar suprimentos de informática, mas fisicamente
as lojas estavam fechadas. Ok. Passei às redes sociais, entrava em contato,
aguardava respostas e nada. Alguns ainda se dignavam em responder dias depois,
outros, sequer tinham esse trabalho. Com alguns burlando as restrições, se
conseguia contato pessoalmente, mas o péssimo atendimento nos dá a certeza de
que é melhor pagar um frete estratosférico, a ficar à míngua, mendigando atenção
em uma loja para comprar. Outros setores também não se adaptaram às mudanças,
com raras exceções, mas, por sorte, o comércio reabriu. Mas ficou a lição: os
comerciantes locais precisam melhorar muito para ficarem ruins.
E tenho dito!
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Sobre descaso e silêncio
sábado, 27 de junho de 2020
A nova ‘onda’
Imagem disponível em https://www.simbolos.com.br/ |
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Vigiar e Punir
Imagem: https://www.otaviosaleitao.com.br |
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Golpe de vista
Imagem: http://aumstudeo.blogspot.com |
sábado, 29 de fevereiro de 2020
A ilha da Fantasia
Imagem: https://www.papeiseparede.com.br |
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
O carnaval e os bobos da corte
Imagem disponível em http://www.tribunadainternet.com.br/ |
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Sobre Cultura e oportunismo
Imagem: https://www.sensacionalista.com.br/ |