segunda-feira, 28 de setembro de 2020

O centenário de Esperantina


Minha Esperantina,
Que triste sina
O curral que te originou
Se antes enchia de gado
Hoje, prende eleitor.

Qual destino te aguarda...
Só as doces lembranças
Da História guardada
Ou a triste vivência
Da terra arrasada?

Que memórias mantém 
De seus fundadores?
Nem praça com flores
Porque não convém
Só lembram de quem
Por ti não tem amores
Apenas te querem
Pra rifar sem pudores.

Se por tuas ruas passaram
Pioneiros desbravadores
Hoje, triste sina
Só escuto rumores
Daqueles que querem
Te explorar sem clamores!

Agora, centenária te faz
Com pouco a mostrar
Quem sabe outros 100
Precise alcançar
Pra te livrar, Esperantina
Da pouca memória
De quem por dever
Prometeu sua glória!

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