segunda-feira, 31 de maio de 2021

A cidade sem pedestres

Imagem: Arquivo pessoal.


A centenária cidade, originada de curral de gado e afeita à circulação por veredas e em filas indianas, ainda nos dias de hoje demonstra tais aptidões, sem que algo de produtivo e relevante seja feito na tentativa de reverter a situação, estética e urbanisticamente falando.

Um passeio pelas ruas e se vê que ainda agora as vias não foram pensadas para os pedestres, pois por falta de visão urbanística, as ruas são estreitas, assim como a maioria das calçadas. Aqui e ali uma calçada atulhada de mercadorias dos comércios, outras tomadas por motos cujos proprietários se assenhoram de qualquer espaço que desejem, outros locais a vegetação, lama ou pedras inviabilizam o seu uso por pedestres. Até mesmo a ponte reformada não encoraja a uma caminhada.

E não se trata de locais ermos, nas mais remotas localidades. Tudo acontece no centro da cidade e, por extensão, nos bairros esquecidos por 3 anos. A olhos vistos a cidade padece de maiores cuidados que o meio-fio pintado de branco.

E tenho dito!

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