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Passado o fulgor do sentimento patriótico, expresso fortemente pela plebe ao colocar uma bandeira na foto do perfil, resolvi interpretar a data e o desfile, visto que não li em lugar algum sequer uma nota de rodapé sobre a data, que não fosse paparicação.
Nos dias que antecederam o evento e mesmo na data a cena era a mesma: Ao longe se ouvia um barulho monótono, modorrento, quase um cortejo fúnebre, daqueles dos filmes da TV. Cadencia sonolenta, compassada e em intervalos quase regulares o som de uma corneta que ao ouvir a primeira vez, pensei que alguém esganava um galo.
As restrições impostas pelas autoridades durante a pandemia impedem aglomerações e o desfile não contou com as escolas e demais participantes usuais, mas o patriotismo passou longe. No máximo, o desfile serviu para registrar selfies para as redes sociais com os modelitos à la paquitas.
Talvez até tenha sido melhor
assim, evitou o patriotismo cansado de outros anos, forçado pelos pontos a
ganhar pela participação no evento.
E tenho dito!
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