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Há tempo observo a relação entre a mudança na arquitetura de nossas casas e a segurança cada vez mais ausente. Mudança lenta e gradual, porém, incessante.
Em um passado nem tão distante, as casas contavam com muro baixo, por vezes eram cercas de madeira, sem grades nas janelas ou portões. O tempo passou e o muro baixo foi ficando mais alto. Passou a contar com cacos de vidro, depois peças de aço pontiagudas, logo em seguida vieram as cercas elétricas e hoje, se quiser aumentar a sensação de segurança, acrescente ao muro alto a cerca elétrica e a concertina, sem esquecer das câmeras de segurança. Que lembranças das brincadeiras e conversas à noite nas calçadas, da volta das festas na madrugada, onde o maior perigo era a lembrança das histórias de assombração. Não se cogitava “perder” o relógio, a bicicleta ou aos mais afortunados, a motocicleta.
Nesse meio tempo, que evolução tivemos na segurança ofertada pelo estado que nos suga impostos para supostamente nos proporcionar o bem-estar social? Umas poucas viaturas, o efetivo depauperado que precisa se virar em servir à cidade, ao entorno e a penitenciária local, culpa de promessas falaciosas, que prometem uma visão particular de paraíso e entregam o cenário dantesco que vivemos. Ano que vem as mesmas promessas miraculosas se multiplicam, a solução mágica que vem como em um passe de mágica, abracadabra...
E tenho dito!
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